Todos os passos de uma empresa devem ser previamente analisados e planejados. Afinal, decisões de impulso e sem uma base relevante de dados, normalmente, geram resultados ruins. Então, aprenda como planejar os investimentos da empresa.
1 – Documentação
Tenha toda a documentação da sua empresa em dia, porque todas as operações de Pessoa Jurídica são burocráticas. No caso dos investimentos não é diferente. Em resumo, para começar a investir com a empresa, você precisa dos documentos a seguir:
- Balanço patrimonial;
- Última alteração contratual;
- Declaração de faturamento dos últimos 12 meses (no simples é mais fácil);
- DRE – Demonstração de Resultado do Exercício.
- CNPJ
2 – Corretora
Os melhores investimentos não são oferecidos pelo seu gerente. Isso infelizmente é uma realidade, se você quer um bom investimento procure-os por si mesmo. Afinal de contas, ninguém vai ter mais cuidado com o seu dinheiro do que você mesmo.
Portanto, é muito mais vantajoso recorrer às corretoras independentes que oferecem um leque muito maior de opções com boas rentabilidades.
Ademais, você ainda pode contar com Fintechs inovadoras que unem a tecnologia com as melhores soluções financeiras para que você possa investir rapidamente de forma segura e pagamento bem pouco ou até nada para renda fixa. Mas, atenção! É importante investir somente com empresas confiáveis e autorizadas pelo Banco Central e pela CVM.
3 – Perfil de investidor
O perfil de investidor é fundamental nesse processo, porque só depois que entender quais os riscos você está disposto a correr você pode escolher seus investimentos. Então, o perfil do investidor é um dos fatores que dita o melhor investimento para a sua empresa.
Descubra qual é o seu perfil ideal:
- Conservador: o perfil conservador, prioriza a segurança do baixo risco mesmo que a rentabilidade seja baixa. Normalmente, também é um perfil que gosta de liquidez rápida, ou seja, faz o resgate com um período mais curto. Sua carteira compreende a maior proporção em renda fixa.
- Moderador: Este perfil se permite a riscos controlados em busca de uma rentabilidade maior. Por isso, a sua carteira se divide em renda fixa e variável, ainda que prevaleça a renda fixa.
- Arrojado: este perfil se propõe a riscos maiores para ter ganhos superiores em médio e longo prazo. O investidor arrojado entende que a rentabilidade está associada aos riscos e mantém sua carteira diversificada e sujeita a volatilidade no período de acumulação. Arrisca mais, entretanto, com bom senso para evitar prejuízos desnecessários.
- Agressivo: Este é o mais incomum levando em consideração a crise econômica do país e, não recomendamos para empresas. O investidor agressivo busca rendimentos maiores e está disposto a correr riscos mesmo que não estejam calculados. Nem preciso dizer que day traders e swing traders estão nessa lista.
4 – Conheça os investimentos
Para escolher bons investimentos, é crucial que você conheça cada um deles ou, pelo menos, a sua categoria. Não dá para escolher um investimento sem ter uma base sobre eles. Nesse mundo de incertezas o conhecimento dá a confiança e segurança necessária para se arriscar.
Faça um levantamento sobre os investimentos que pretende aplicar e estude sobre eles. Procure canais no YouTube e blogs que ensinam de forma leve e dinâmica. Aqui mesmo você pode ler sobre os investimentos de pessoa jurídica.
5 – Diversifique seus investimentos
Ao escolher os investimentos para pessoa jurídica, você pode levar em conta diversos fatores, entre eles:
- Tributação;
- Liquidez;
- Risco;
- Impacto macroeconômico a longo prazo.
Após entender o seu perfil de investidor, entenda o prazo que sua empresa pode precisar do dinheiro e qual a sua meta financeira, ou seja, de quanto você precisa nesse prazo. Com esses dados, faça a lista dos investimentos que atendem esse resultado já com a tributação abatida.
Ficou muito mais fácil não é mesmo? Mãos à obra!